
É difícil não ser notado ao volante do Mercedes E 250 Bluetec Cabrio, pelo seu porte e design, esteja ele fechado – perante a inclemência do tempo – ou aberto, quando a sua utilização é quase perfeita. Para o superar, provavelmente o novíssimo Classe S, também em versão descapotável…
Os primeiros raios de Sol, ou os finais de tarde, são inesquecíveis com temperatura amena (os descapotáveis não “nasceram” para se conduzirem sob um Sol inclemente…), quando se circula ao volante de um E 250 Cabrio; até o mundo fica mais perfeito. A qualidade de vida a bordo, o espaço disponível, a sensação de segurança, o conforto e as suas reacções dinâmicas, fazem do acto de condução algo fácil e “saboroso”. Se pensarmos que, de cabelos ao vento, e a 200 km/h se pode conversar sem ter de gritar, percebe-se o nível de conforto e de insonorização que se vive no interior de um descapotável com um motor de 4 cilindros, de 2143 cc, capaz de debitar 204 CV, uma velocidade máxima de 243 km/h e os famosos 0-100 km/h em apenas 7,7 segundos.
Quando se está disposto a pagar mais de 63 mil euros por um E 250 Cabrio, não se pensa se este grupo propulsor (com caixa automática de 9 velocidades) gasta 7,9 litros de gasóleo em percurso citadino, ou sensivelmente a mesma média em “andamentos vivos” a caminho do interior do país. A preocupação de quem compra um carro destes vai para outros pormenores; por exemplo: os tipos disponíveis de suspensão (em versão “Sport”, até esquecemos que estamos dentro de um descapotável), ou o tempo que demora a abrir ou a fechar a capota em andamento (abre ou fecha em 20 segundos quando o veículo se encontra em velocidades até aos 40km/h).
Principal ponto negativo deste automóvel: o preço (se pensarmos que paga mais de 19 mil euros de impostos…) e o tradicional e típico travão de mão (ou de pé…) há muito que devia ter sido substituído por um de accionamento eléctrico. Depois de uma experiência de condução com o Mercedes E 250 Bluetec Cabrio, fica um bela dúvida: como será o Classe S Cabrio?